sábado, 28 de março de 2015
segunda-feira, 23 de março de 2015
ÁGUA- Líquido indispensável á nossa sobrevivência
A água é a substância mais abundante na superfície do planeta e
ninguém vive sem ela. Ela forma os mares, os rios, os lagos, as geleiras, está
no solo, no subsolo, no ar e no corpo dos seres vivos. Parece existir água em
todos os lugares do planeta. Na natureza, encontramos água nas três formas:
Líquida: É a água corrente, aquela usada para beber, lavar, cozinhar, torneiras,
etc. É encontrada nos rios, mares, etc.
Sólida: É encontrada em cubos de
gelo, picolés, chuva de granizo, nas geleiras, etc.
Gasosa: É o vapor da água,
evaporada dos rios, água fervente, roupa molhada. Forma as nuvens.
Responda em seu
caderno:
1) Qual a importância da água em sua vida?
2) O que você faz para evitar o desperdício da água?
3) Como o homem vem tratando as águas?
4)Para onde vai a água que você utiliza?
5) Podemos desperdiçar a água só porque ela é barata?
6) Para onde vai a água usada?
10 mandamentos para
cuidar da água
Algumas dessas dicas, você já deve ter visto em algum
lugar, mas vale reforçar os 10
mandamentos para evitar o desperdício de água. São simples
e ajudam na economia doméstica.
1 –No banho: Se molhe, feche o chuveiro, se ensaboe e
depois abra para enxaguar. Não fique com o chuveiro aberto. O consumo cairá de
180 para 48 litros.
2 –Ao escovar os dentes: Escove os dentes e enxágue a
boca com a água do copo. Assim você economiza 3 litros de água.
3 –Na descarga: Verifique se a válvula não está com
defeito, aperte-a uma única vez e não jogue lixo e restos de comida no vaso
sanitário.
4 –Na torneira: Uma torneira aberta gasta de 12 a 20
litros/minuto. Pingando, 46 litros/dia. Isto significa, 1.380 litros por mês.
Feche bem as torneiras.
5 –Vazamentos: Um buraco de 2 milímetros no
encanamento desperdiça cerca de 3 caixas d'água de mil litros.
6 –Na caixa d'água:
Não a deixe transbordar e mantenha sempre bem tampada.
7 –Na lavagem de louças: Lavar louças com a torneira
aberta, o tempo todo, desperdiça até 105 litros. Ensaboe a louça com a torneira
fechada e depois enxágue tudo de uma vez.
8 –Regar jardins e plantas: No inverno, regue as
plantas dia sim, dia não, pela manhã ou à noite. Use mangueira com
esguicho revólver ou regador.
9 –Lavar carro: Com uma mangueira, gasta-se 600
litros de água. Só lave o carro uma vez por mês, com balde de 10 litros, para
ensaboar e enxaguar.
10 –Na limpeza de quintal e da calçada use vassoura
– Se precisar, utilize a água que sai do enxágue da máquina de lavar.
Agora que já tem mais conhecimento de como preservar a água,
crie uma cruzadinha e coloque as respostas no diagrama. Use a palavra
chave: SUSTENTABILIDADE. Você e muito esperto,
acredite!!
domingo, 22 de março de 2015
Sem floresta não tem água
Estudo reforça a relação do desmatamento da Amazônia com os
episódios de seca do país e aponta como solução zerar o desmatamento para ontem
e replantar florestas.
O relatório, "O Futuro Climático da Amazônia”, foi
encomendado pela Articulación Regional Amazônica (ARA), grupo que reúne
entidades da sociedade civil dos nove países que compartilham o bioma. De
acordo com Nobre, ao longo dos anos o Brasil pareceu passar imune pela
destruição da Mata Atlântica, que teve 90% de sua extensão dizimada, pois a
Amazônia vinha compensando os serviços florestais perdidos. Mas nos últimos 40
anos, com a intensificação da degradação e do desmatamento na região, a
floresta vem perdendo sua capacidade de captar e transportar umidade para o
resto do país e as consequências disso já estão sendo sentidas.
Ativistas do Greenpeace realizam ação em São Paulo para
alertar sobre a falta de água. “O desmatamento sem limite encontrou no clima um
juiz que conta árvores, não esquece e não perdoa”, disse o pesquisador em
entrevista ao jornal Valor Econômico. Em seu estudo o especialista, que também
é pesquisador sênior do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa),
afirma que as árvores da Amazônia colocam aproximadamente 20 bilhões de
toneladas de água por dia na atmosfera. E é esta água que é levada para o sul
do continente, pelas correntes de ar, e se transforma em chuva.
Com o avanço do desmatamento esta capacidade fica seriamente
comprometida e seus efeitos já podem ser sentidos como, por exemplo, na falta
de chuva que atinge as regiões centro-oeste e sudeste do Brasil. Sem a floresta
amazônica a região que vai de Cuiabá a Buenos Aires, ao Sul, e de São Paulo aos
Andes, que produz 70% do PIB da América do Sul, seria igual aos seus
equivalentes latitudinais. Se traçarmos uma linha no Mapa Mundi, a partir de
Brasília, encontraremos quatro dos maiores desertos do mundo: o Atacama, o
Kalahari, o deserto da Namíbia e o da Austrália. Isso acontece porque a
floresta amazônica exporta “rios aéreos” de vapor que transportam água para as
chuvas fartas que irrigam regiões distantes
"Estamos perdendo um serviço que era gratuito, que
trazia conforto, que fornecia água doce e estabilidade climática”. De acordo
com Nobre, se a situação não mudar radicalmente e agora, ficaremos cada vez
mais próximos de um ponto de não retorno, de onde se seguirá uma irrefreável
reação em cadeia que irá afetar não apenas o Brasil, mas todo o planeta.
A floresta tropical amazônica tem um papel fundamental para
a regulação do clima no Mundo. Mas mesmo com este conhecimento, ela continua a
ser violentamente destruída.
Alguns dos principais fatores que promovem o desmatamento do
bioma são a atividade madeireira ilegal, a pecuária
e a cultura de
soja. Temas que se tornaram centrais em campanhas do Greenpeace
Brasil para salvar a floresta.
Nos últimos dez anos, várias iniciativas ajudaram a manter
em queda os níveis de desmatamento na Amazônia Legal. Conquista que,
infelizmente, está em risco. Apenas um ano depois da assinatura do novo Código
Florestal, que trouxe anistia àqueles que cortaram floresta ilegalmente, o
desmatamento subiu 29%. Enquanto o Congresso se esforça para aprovar leis que
comprometem a demarcação de novas terras indígenas e unidades de conservação –
instrumentos eficazes de conservação da floresta, o tema esteve simplesmente
ausente nas eleições deste ano. Há alguns meses Dilma
Rousseff negou-se a assinar a declaração de Nova York, que visa
zerar o desmatamento até 2030.
Mas podemos e devemos virar este jogo. O projeto de Lei do
Desmatamento Zero alinha-se às considerações de Nobre. Lançado em 2012,
ele prevê o fim da emissão de licenças de desmatamento em florestas nativas, ou
seja, mesmo a porcentagem permitida por lei não poderá mais ser desmatada
A iniciativa já conta com o apoio de mais de 1 milhão de brasileiros.
Exercitando sobre o Planeta Água
Analise a
letra da música de Guilherme Arantes e em seguida faça o que se pede:
Água que nasce na fonte serena do
mundo e que abre um profundo grotão.
Água que faz inocente riacho e desagua na corrente do ribeirão.
Águas escuras dos rios que levam a fertilidade ao sertão.
Águas que banham aldeias e matam a sede da população.
Águas que caem das pedras no véu das cascatas, ronco de trovão.
E depois dormem tranquilas no leito dos lagos, no leito dos lagos.
Água que faz inocente riacho e desagua na corrente do ribeirão.
Águas escuras dos rios que levam a fertilidade ao sertão.
Águas que banham aldeias e matam a sede da população.
Águas que caem das pedras no véu das cascatas, ronco de trovão.
E depois dormem tranquilas no leito dos lagos, no leito dos lagos.
Água dos igarapés, onde Iara, a mãe d'água é misteriosa canção.
Água que o sol evapora, pro céu vai embora, virar nuvem de algodão.
Gotas de água da chuva, alegre arco-íris sobre a plantação.
Gotas de água da chuva, tão tristes, são lágrimas na inundação.
Águas que movem moinhos são as mesmas águas que encharcam o chão.
E sempre voltam humildes pro fundo da terra, pro fundo da terra.
Água que o sol evapora, pro céu vai embora, virar nuvem de algodão.
Gotas de água da chuva, alegre arco-íris sobre a plantação.
Gotas de água da chuva, tão tristes, são lágrimas na inundação.
Águas que movem moinhos são as mesmas águas que encharcam o chão.
E sempre voltam humildes pro fundo da terra, pro fundo da terra.
Terra, planeta água, Terra, planeta água, Terra, planeta
água.
Interpretando a letra da canção
1) Conforme
análise da letra da música, o que o compositor quis dizer com a expressão:
Planeta Água?
2) Quais
funções da água foram informadas no texto?
3) Pesquise
no dicionário o significado das expressões:
Grotão:
Igarapés: Inundação:
Sertão:
Cascatas:
Ribeirão:
4) Atualmente
a preocupação em relação a água do mundo é muito grande. Explique o por que
dessa preocupação.
5) Escreva a importância das águas dos rios para a população de uma
cidade ou região.
6) Cruzadinha esperta:
6) Cruzadinha esperta:
1)
Aproveitamento econômico das águas dos rios calmos e caudalosos;
2) Amontoamento de gelo passível de deslocamento nas regiões
em que a queda de neve ultrapassa o degelo;
3) Curso de água de rios que desagua em outro ou em em
lugar;
4) Fonte de um curso de água;
5) Lugar onde se juntam dois ou mais rios;
6) Aproveitamento econômico dos rios encachoeirados;
7) Direção de um rio da nascente à foz;
8) Escoamento, saída, débito de um rio;
9) Rios que chegam a secar como do Nordeste brasileiro;
10) Rios sazonais;
11) Contaminação e consequente degradação do meio natural,
causadas por agentes químicos ou domésticos.
sábado, 21 de março de 2015
Políticas Públicas
Compreendem um conjunto de decisões
e ações direcionadas à solução de problemas políticos. Entendem-se por
atividade política os procedimentos formais e informais que traduzem as
relações de poder na sociedade.
Políticas públicas são diretrizes,
princípios norteadores de ação do poder público; regras e procedimentos para as
relações entre poder público e sociedade, mediações entre atores da sociedade e
do Estado, ou seja, buscam encontrar formas para resolver sobretudo os
conflitos referidos a bens públicos.
Políticas públicas são as respostas organizadas pela sociedade,
através do seu sistema político, para
atender as necessidades sociais da população
– assistência social, saúde, educação, habitação entre outras.
Existem
alguns critérios que podem ser utilizados para definir o tipo de atuação das
políticas públicas, destacando-se os seguintes:
1) Quanto à natureza ou grau de intervenção:
a)
Estruturais
b)
Conjunturais ou emergenciais
2) Quanto à
abrangência dos possíveis benefícios:
a)
Universais
b)
Segmentais
c)
Fragmentadas
3) Quanto aos impactos
que podem causar aos beneficiários:
a)
Distributivas
b)
Redistributivas
c) Regulatória
1) Quanto à natureza
ou grau de intervenção:
a) Estruturais: Buscam interferir em relações
estruturais como renda, emprego, produtividade etc.
Ex:
a definição do salário mínimo, a geração de empregos e a criação de apoio
governamental para aumentar a produtividade industrial do país. Ou ainda, para
acabar com a pobreza é preciso uma política estrutural rigorosamente articulada
com as demais políticas sociais e econômicas de um país.
b) Conjunturais ou emergenciais: [...] têm o objetivo
de amainar uma situação temporária [...].
Ex. O Programa Fome Zero, na sua
condução até o momento pelo Governo Federal. É como acabar com a febre antes de
atacar as causas de uma infecção. O Fome Zero é exemplo de política conjuntural
enquanto tiver um caráter assistencialista, dando comida, mas sem atacar as
causas da fome.
b) Segmentais:
[...] caracterizando um fator determinado (idade, condição física, gênero
etc.).
Ex. a educação fundamental obrigatória
para toda a população em idade escolar.
2) Quanto à
abrangência dos possíveis benefícios:
a) Universais:
para todos os cidadãos.
Ex. O Sistema Único de Saúde (SUS),
uma vez que tem a universalidade do acesso de toda a população aos seus serviços
como sua principal diretriz na atualidade (mesmo sabendo-se que a qualidade ou falta
dos serviços necessários pode estar excluindo segmentos da população da
cobertura oferecida por essa política pública).
c) Fragmentadas:
destinadas a grupos sociais dentro de cada segmento.
Ex. O Programa Bolsa-Escola é a
expressão de uma política fragmentada, por estar direcionado à população mais pobre,
articulada a uma motivação para atender a obrigatoriedade do ensino
fundamental.
3) Quanto aos impactos que podem causar aos beneficiários:
a) Distributivas: visam a distribuir benefícios
individuais, costumam ser instrumentalizadas pelo clientelismo.
A simples captação e distribuição dos recursos adquiridos através
do Programa “Criança Esperança” é um exemplo de política distributiva.
b) Redistributivas: visam a redistribuir recursos
entre os grupos sociais: buscando certa equidade, retiram recursos de um grupo
(que tem mais) para beneficiar outros (que
necessitam mais), o que provoca conflitos.
Ex. A reforma agrária é uma política
redistributiva.
Características das
políticas públicas:
1) Respondem a problemas concretos
(ex: a fome, a doença, o desemprego);
2) Devem atender a necessidades
sociais (ex.: moradia, alimentação, educação);
3) Atendem demandas (como os
movimentos para garantir medicação para os portadores do vírus HIV) ;
4) Têm objetivos específicos;
5) Existe uma temporalidade, ou
seja, são pensadas para se efetivar durante um certo período de tempo;
6) Utilizam-se de instrumentos
próprios (o voto, por exemplo, é um dos instrumentos de uma política de
participação democrática);
7) Alteram a situação existente.
Quais os objetivos e finalidades das políticas públicas?
1) [...] visam a responder a demandas,
principalmente dos setores marginalizados da sociedade, considerados como vulneráveis.
Essas demandas são interpretadas por aqueles que ocupam o poder, mas
influenciados por uma agenda que se cria na sociedade civil, através da pressão
e mobilização social;
2) Visam a ampliar e efetivar
direitos de cidadania [...];
3) [...] objetivam promover o
desenvolvimento, criando alternativas de emprego e renda como forma
compensatória dos ajustes criados por outras políticas de cunho mais estratégico
(econômicas);
4) [...] são necessárias para
regular conflitos entre os diversos atores sociais que [...] têm contradições
de interesses [...].
Os objetivos anteriormente pontuados
para as políticas públicas, têm uma relevância valorativa e
exprimem opções e visões de mundo
daqueles que controlam o poder, mesmo
que, para sua legitimação, necessitem contemplar certos interesses de segmentos
sociais dominados, dependendo assim da
sua capacidade de organização e negociação.
O Que São
Políticas Sociais?
Política
social “[...] como proposta teórica e prática de redução das desigualdades sociais” (DEMO, 1985, p.118).
Essa é uma
relação fundamental para conceituar políticas sociais: são aquelas políticas
públicas que se voltam para diminuir as desigualdades em nossa sociedade.
Existe um espaço de agente social a ser ocupado, e o autor sugere que este papel seja assumido na sociedade:
Existe um espaço de agente social a ser ocupado, e o autor sugere que este papel seja assumido na sociedade:
reduzir as
desigualdades sociais, seja “[...] dentro ou fora do Governo, na sociedade
civil e nas
organizações,
antes que se torne cada vez mais restrito” (DEMO, 1985, p.118)
São esses
agentes sociais que operam as políticas públicas
de caráter social e que já participaram do processo de sua formulação e, certamente,
estarão participando da sua avaliação, conforme vamos discutir nas seguintes
unidades da nossa disciplina.
Política
social não é
“[...] na
ótica assistencialista, como se fosse doação do estado ou de entidades de
caridade. [...] Trata-se de uma visão muito distorcida da realidade social
[...]”, por pretender ignorar “[...] que o pobre é vítima do sistema.
A prática
assistencialista tem ainda como consequência negativa o fato de coibir “[...] o aspecto
participativo da política social, ou
seja, a dimensão da autopromoção – no fundo,
ninguém promove ninguém, se a pessoa mesma não se autopromove; porquanto reduz
a dimensão do problema ao nível da
secundariedade tal, que pode ser solucionado pela esmola, e assim por diante.” DEMO,1985 ) Assistência
social assistência social
Assistência
Social é uma política pública regulamentada pela Lei Orgânica da Assistência
Social, LOAS, prevista na Constituição Federal de 1988, formando o tripé da
Seguridade Social, estabelecida como dever do Estado e direito do cidadão.
É um campo
de atuação dos Assistentes Sociais e outros trabalhadores nas esferas Federal,
Estadual e Municipal.
Política Pública de Assistência Social
Política Pública de Assistência Social
Realiza-se de forma integrada às políticas setoriais tendo
por objetivo promover serviços,
programas, projetos e benefícios de proteção social básica e especial e contribuir com a inclusão e a
equidade dos usuários e grupos específicos, ampliando o acesso aos bens e
serviços socioassistenciais em áreas urbana e rural, além de assegurar que as
suas ações garantam a convivência familiar e comunitária.
ASSISTÊNCIA
SOCIAL ANTES DA LOAS
• Pratica
meramente assistencialista
• Programas
restritos e esporádicos
• Havia
sempre concessões de favores
• O acesso
a um direito era apenas através de doações
• O
atendimento era de interesse particular
• As
pessoas atendidas eram devedoras de favores.
DEPOIS DA
LOAS
•
Assistência Social como política pública
• Os
programas são contínuos
• O cidadão
têm acesso aos bens e serviços
• Direito
assegurado por lei, que o cidadão pode reclamar e exigir
• Os
programas são públicos
•
Transforma e dá autonomia para os usuários, respeitando-os como cidadãos que
agem, pensam e participam.
Os jovens e
a política pública
Todos os dias os jovens estampam as capas de jornais e os
grandes noticiários de TV com histórias negativas e a concepção da juventude
que se arquiteta é o jovem como principal agente de violência, logo a população
assimila diretamente esta ideia jovem/violência.
Há alguns anos a temática juvenil vem ganhando visibilidade
na sociedade, isso nos permite analisar o campo de juventude de forma mais
qualificada e verificar a situação do jovem no Brasil, mas para além do que as
mídias se propõem que é somente vincular os jovens a violência.
O reconhecimento do jovem como sujeito de direitos passa
pela construção de uma nova imagem do jovem, criação de políticas públicas e
principalmente garantindo os direitos básicos como: saúde, educação, segurança
entre outros. A participação da juventude nesse processo é fundamental para o
fortalecimento dessa nova imagem do jovem enquanto protagonista.
O Brasil
tem cerca de 50 milhões de jovens com idade entre 15 e 29 anos. Muitos deles
demonstraram determinação em assegurar seus direitos.
Atento
às demandas dessa parcela da população, o governo federal tem avançado com
ações e políticas públicas voltadas para a juventude.
“Eu só quero é ser feliz
Andar tranquilamente na favela onde eu nasci,
E poder me orgulhar
E ter a consciência que o pobre tem seu lugar (...)
Trocaram a presidência, uma nova esperança
Sofri na tempestade, agora eu quero a bonança
O povo tem a força, só precisa descobrir
Se eles lá não fazem nada, faremos tudo daqui.”
Em 2013, foi sancionada a lei que institui o Estatuto da Juventude. As principais novidades do Estatuto são o direito de estudantes a pagar meia passagem nos ônibus interestaduais e direito a meia entrada em atividades culturais para jovens de baixa renda (com renda familiar de até 2 salários mínimos). Em cada evento, os produtores poderão limitar em 40% o percentual de ingressos vendidos com desconto, para ambos os públicos. Os jovens de baixa renda e estudantes que estiverem além deste percentual não terão o direito.
(Rap da Felicidade -MC Cidinho e MC Doca)
Andar tranquilamente na favela onde eu nasci,
E poder me orgulhar
E ter a consciência que o pobre tem seu lugar (...)
Trocaram a presidência, uma nova esperança
Sofri na tempestade, agora eu quero a bonança
O povo tem a força, só precisa descobrir
Se eles lá não fazem nada, faremos tudo daqui.”
Em 2013, foi sancionada a lei que institui o Estatuto da Juventude. As principais novidades do Estatuto são o direito de estudantes a pagar meia passagem nos ônibus interestaduais e direito a meia entrada em atividades culturais para jovens de baixa renda (com renda familiar de até 2 salários mínimos). Em cada evento, os produtores poderão limitar em 40% o percentual de ingressos vendidos com desconto, para ambos os públicos. Os jovens de baixa renda e estudantes que estiverem além deste percentual não terão o direito.
A lei
também estabelece ainda acesso a direitos básicos, como justiça, educação,
saúde, lazer, transporte público, esporte, liberdade de expressão e
trabalho.
De acordo com a secretária nacional da Juventude o Estatuto
foi uma conquista importante dos jovens, mas que ainda existem desafios. Esta
se empenhando pra que essa política de juventude seja incorporada como política
de Estado.
Apesar das conquistas alcançadas nos últimos anos, a
secretária lista desafios das políticas para juventude.
Essa geração comanda essa população que ascendeu de classe,
que teve acesso ao emprego com carteira assinada, mas ainda persistem algumas
desigualdades fortes.
Ações para a
educação
Na área da
educação diversas políticas públicas vêm revolucionando o acesso aos ensinos
superior e técnico e também ao emprego.
Criado em
2011, o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego
(Pronatec) já recebeu investimento de R$ 14 bilhões e ultrapassou 5,8 milhões de matrículas em todo o País.
Em 2014,
400 mil bolsas do ProUni foram ofertadas e 2,4 milhões de candidatos se inscreveram
para o Sisu.
A primeira
edição de 2015 do Programa Universidade para Todos (ProUni) estão sendo ofertadas
213.113 bolsas, sendo 135.616 integrais e 77.497 parciais. Houve um crescimento
de 11% em comparação ao processo do primeiro semestre de 2014, em que foram
ofertadas 191.625 bolsas.
Juventude
Rural
Cerca de oito milhões de jovens brasileiros vivem no meio
rural. Nos últimos anos houve investimento massivo em agricultura familiar, com
a ampliação dos recursos do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura
Familiar (Pronaf), nas ações de Reforma Agrária, o Programa de Aquisição de
Alimentos, que hoje tem garantido renda para os agricultores familiares, com a
Política Nacional de Agricologia e Produção Orgânica, entre outros.
No entanto, de acordo com a Secretaria Nacional da
Juventude, essas políticas públicas não atingem da mesma maneira o jovem do que
atinge os adultos e a família como um todo.
Um grupo de trabalho formado pelos ministérios da Cultura,
do Desenvolvimento Agrário, da Educação, das Comunicações e do Meio Ambiente,
juntamente com principais movimentos do campo brasileiro como a Contag, a Via
Campesina, Cetraf, Jovens Indígenas, Quilombolas, tem se dedicado para elaborar
um programa específico, direcionado para os jovens rurais.
“A gente precisa caminhar pra ter uma política nacional
estruturada que ofereça desde esporte no meio rural até acesso a terra. O jovem
deve ter o direito da opção. Se querem ir pra cidade, que seja porque querem e
não por não ter condições de permanecer no meio rural.”
Para
alcançar a plenitude dos direitos da Juventude, tanto do campo quanto das
cidades, é preciso uma maior união entre os governos federal, estadual e
municipal.
País, Estado-Nação e Nação
Do ponto de vista político, o espaço geográfico é dividido em países que mantêm relações políticas e econômicas entre si. A maioria dos países são Estados soberanos, como o Brasil. Existem dependências, isto é, territórios que dependem de um país soberano. Como exemplos, podemos citar Curaçao e Bonaire - ilhas do Caribe, administradas pela Holanda. Um país é independente quando o poder que o Estado exerce sobre a população e sobre o território é reconhecido por outros Estados soberanos.
Os conceitos de país e Estado
são muitos semelhantes. Ambos definem um território social, política,
cultural e geograficamente delimitado. O Estado, entretanto, é uma entidade
jurídica que exerce soberania sobre o território e é reconhecido por outros
Estados. Existem Estados constituídos por um único país, como o Brasil, e
Estados formados por mais de um país, como o Reino Unido, constituído por
Inglaterra, Escócia, País de Gales e Irlanda do Norte.
Pode ser o produto do trabalho de uma sociedade no decorrer a sua história, um território apresenta grande complexidade econômica e cultural. A noção de poder, domínio ou influência de vários agentes (políticos, econômicos e sociais) e a forma como eles moldaram a organização desse território no espaço geográfico expressam a territorialidade. Por esse motivo, não só os Estados exercem a territorialidade. Outros agentes, como as metrópoles mundiais, os organismos econômicos mundiais, como o Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Internacional de Reconstrução e Desenvolvimento (BIRD), grandes empresas transnacionais e até mesmo organizações criminosas exercem a territorialidade, ou domínio, em várias regiões do espaço geográfico.
Nação e Estado - Nação são
conceitos diferentes. Uma nação é formada por pessoas que possuem pontos em
comum, como língua, tradições, costumes, valores e história.Quando uma nação é
organizada politicamente e exerce soberania sobre um território, é também um
Estado - Nação.
Há nações que não
possuem territórios soberanos, como os curdos, no Oriente Médio, e os bascos,
na França e Espanha, por isso
não são considerados estados - Nações.
Existem estados onde
vive mais de uma nação, como muitos países africanos onde se
encontram vários grupos étnicos.
Por outro lado, algumas
nações se espalham por mais de um Estado. É o caso dos palestinos em Israel,
na Jordânia e na Autoridade palestina (Cisjordânia e Faixa de Gaza ).
Um Estado - Nação é o
resultado de uma série de processos históricos através dos quais uma
sociedade estabelece uma organização política e uma organização jurídica. O Estado - Nação é essencialmente formado por três elementos: O território, um povo e a soberania.
Território,
Territorialidade e Soberania
Uma determinada área, em
qualquer ponto do espaço geográfico, pode ser definida por
seu tipo de governo, sua cultura, seu sistema
econômico e outros agentes que influenciam a sua organização e a
individualizam nesse espaço. O território é uma área delimitada do espaço
geográfico, onde o Estado - Nação exerce a territorialidade e a soberania, isto
é, onde o poder das autoridades de um governo é validado. O Estado é soberano
no território delimitado pelas fronteiras, onde exerce seu poder a partir de
uma cidade que abriga os órgãos governamentais, a capital. Pode ser o produto do trabalho de uma sociedade no decorrer a sua história, um território apresenta grande complexidade econômica e cultural. A noção de poder, domínio ou influência de vários agentes (políticos, econômicos e sociais) e a forma como eles moldaram a organização desse território no espaço geográfico expressam a territorialidade. Por esse motivo, não só os Estados exercem a territorialidade. Outros agentes, como as metrópoles mundiais, os organismos econômicos mundiais, como o Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Internacional de Reconstrução e Desenvolvimento (BIRD), grandes empresas transnacionais e até mesmo organizações criminosas exercem a territorialidade, ou domínio, em várias regiões do espaço geográfico.
Onde termina um país e
começa outro
Em 2014, o mundo globalizado estava formado por 196
países independentes (Incluindo a Autoridade Nacional Palestina e o
Kosovo), bem como por vários territórios
não autônomos. Dentro de um continente um pais, e
separado de outros países, ou de outros países, por uma linha divisória
denominada limite e por uma faixa denominada fronteira política. Os limites
que marcam as fronteiras políticas podem ser representados pela
cartografia. Os limites internacionais representados nos mapas políticos
indicam até onde se estende o território de um país.Alguns têm um
grande território, como Rússia, China, Estados Unidos e Brasil. São
os chamados países continentais. Outros são muito pequenos,
como o Vaticano, Mônaco e Cingapura, denominados micropaíses.
Um país pode ter limites
internos, caso seja subdividido em partes menores, que podem ser de
apartamentos (na França), províncias (na argentina) ou estado (no Brasil).
Há países que fazem parte de
arquipélagos e são limitados pelo mar. Os limites muitos vezes são elementos
naturais: rios, lagos, mares, cadeias de montanhas. Outras vezes, o limite pode
ser marcado apenas por uma rua ou uma estrada.
Fronteiras
Políticas
Se, por um lado, as fronteiras e os limites são
elementos de separação de povos e culturas, por outro podem significar uma
aproximação entre nações vizinhas,quando essa separação territorial não implica
disputas e rivalidades étnicas ou religiosas.
As fronteiras políticas podem ser:
Efetivas: Quando representam limites
territoriais reconhecidos internacionalmente, como a fronteira entre o Brasil e
Uruguai.
Em litígio: Onde existe um limite territorial de fato, sobre o qual não há acordo, ou que está sujeito a arbitragem, como ocorre com Venezuela e Suriname.
Em litígio: Onde existe um limite territorial de fato, sobre o qual não há acordo, ou que está sujeito a arbitragem, como ocorre com Venezuela e Suriname.
Indefinidas: Onde não há limites fixos
demarcados entre os Estados; os limites mostram, apenas, áreas aproximadas de
soberania, como, por exemplo, entre Iêmen e Arábia Saudita.
As fronteiras políticas e os limites se alteram
As fronteiras políticas e os limites se alteram
A extensão dos territórios
estatais e seus limites internacionais são produto das diferentes formas de
relações entre as sociedades que habitaram e habitam o espaço geográfico.
Construídos pela natureza ou não, esses limites foram estabelecidos após
séculos de um passado em que houve guerras, acordos, conquistas e tratados. Daí
os limites e as fronteiras entre os países terem mudado radicalmente com o
passar do tempo e a história dos povos. Isso explica por que a divisão política
do mundo está sempre se alterando.
No século XX, dois fatos mudaram
profundamente os limites e as fronteiras de alguns continentes:
O processo de descolonização da
África e da Ásia, depois da Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
O fim do comunismo no leste
europeu e a desintegração da URSS (União das repúblicas Socialistas
Soviéticas), na década de 1990.
A descolonização da África modificou profundamente o traçado das
fronteiras e dos limites desses continentes. O planisferio ficou
muito diferente, sobretudo após as décadas de 1950 e 1960, quando muitos
colônias africanas e asiáticas conquistaram sua independência.
Na África, os limite dos novos países são o reflexo da
divisão territorial colonial. para delimitar esses traçados, as metrópoles
europeias não levaram em conta a existência de tribos nativas, de etnias e
culturas diferentes e, não raro, inimigas irreconciliáveis. As rivalidades
tribais conduziram a sangrentos conflitos após a descolonização as colônias
africanas. Na década de 1990, o leste
europeu foi muito afetado por mudanças de limites e de fronteiras
políticas.
Os
oceanos e as fronteiras políticas
Os oceanos também são objeto de legislação internacional, uma vez que
são muito ricos em recursos pesqueiros e exploração de petróleo, além de serem
via e circulação de comércio internacional e de turismo.
A Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar é o instrumento
mais importante para a regulamentação da exploração dos oceanos. Entrou em
vigor em 1994 e foi ratificada por 138 países, entre eles o Brasil. Segundo a
Convenção, os países costeiros têm completa soberania até 12 milhas (mais ou
menos 19 km) de seu litoral. A esse espaço denomina-se mar territorial. Além
disso, estabelece direitos sobre o mar patrimonial ou zona econômica exclusiva,
que se estende por cerca de 200 milhas (mais ou menos 320 km) mar adentro.
Nessa área, esses países asseguram a livre navegação, mas se reservam o direito
exclusivo da exploração dos recursos, como pesca e o petróleo.
O
continente sem fronteiras políticas
A Antártica é o único continente que não tem fronteiras políticas.
Existe um acordo internacional, o Tratado da Antártica, assinado em 1961, que rege
a situação jurídica do continente antártico. Seu principal objetivo é
garantir o uso pacífico da área, sua preservação e o conhecimento de suas
características através de pesquisa científica. O Brasil tem uma base
com esse fim no continente gelado, a base Comandante Ferraz. Apesar do
acordo, alguns países reivindicam o controle de uma parte da
Antártida.
Outras fronteiras de
globalização
Os lugares,
os territórios e as paisagens, são delimitadas ou separados por
fronteiras, que podem ter um significado mais amplo do que faixas de separação
entre países.
No mundo atual,
globalizado, existem muitas desigualdades,
por isso existem outros tipos de fronteiras, além das fronteiras políticas: fronteiras
naturais, econômicas, tecnológicas e supranacionais.
Fronteiras naturais
Fronteiras naturais
É grande a variedade de
paisagem naturais no espaço geográficos. Por isso, existem fronteiras que
separam os ecossistemas e os biomas da terra, como a floresta tropical, os
desertos, a tundra ou a floresta temperadas. São fronteiras determinadas por
elementos da natureza.
Fronteiras
supranacionais econômico e tecnologia
Nem sempre as fronteiras separam Estados nacionais, mas reunem vários
países dentro da área que delimitam.
Uma forma comum de união entre os países e a formação de blocos econômicos (União Europeia, Mercosul, Nafta,etc.). As fronteiras que separam esses blocos são denominadas supranacionais.
Uma forma comum de união entre os países e a formação de blocos econômicos (União Europeia, Mercosul, Nafta,etc.). As fronteiras que separam esses blocos são denominadas supranacionais.
Assinar:
Postagens (Atom)